
Perduro a tentar saciar minha sede, sede de si, sede de ir, nunca ficar, nem vir. Na sobrevivência vivo, fugindo da fuga, sempre almejando-a. Afogo-me num mar de pensamentos e caminho num deserto de ações. A alma velha no corpo novo entram em um choque duo entre o poder e o querer. Afinal, penso que sou apenas um livro com páginas em branco, porém repleto de palavras escritas em braile.