
A magnitude da soberba o fazia tão pequeno que descontentava a alma dos criadores. Tão inflado era o ego que mal cabia em si. Seu mundo era tão grandioso, tão esplendido e magnífico que criatura alguma tinha o direito de lá entrar. Todos que atingiam proximidade haveriam de ser seu espelho em analogia, se não, pois que inferiores eram, como na Terra não há. Depreciava queridos e apreciava finados psicopatas em segundo grau. Preso em seu mundo estava, está e ficará, pois quem meras criaturas de intelectos rastejantes que todo o resto da humanidade eram/são para poder dividir aforismos e conhecimentos com esta pessoa que Deus fez em sua semelhança? Ou se não é ele o próprio Deus? E quem seriam os leigos para saberem? Não importa o que ele dissesse, estava sempre certo.
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